Sabe a galera que nasceu a partir de 2010? Essa é a Geração Alfa. E, mesmo que muitos deles ainda sejam crianças, pode acreditar: eles já estão ditando muitas regras no mundo digital. O ponto é que, por terem nascido com um celular na mão, eles veem a internet de um jeito totalmente novo. Por causa disso, eles estão virando o jogo das tendências, simplesmente porque buscam coisas de verdade, sem filtro. No fim das contas, sacar o que move esses jovens é mais do que curiosidade, é uma necessidade para quem quer se comunicar hoje e no futuro.
Chega de Perfeição: a beleza está no que é real
Pra começar, vamos combinar que a Geração Alfa não engole mais aquela estética perfeitinha que dominou o Instagram por anos. Pelo contrário, o que brilha aos olhos deles é o que é genuíno, o que é meio doido e até o que é bagunçado. Aquelas fotos superproduzidas e vidas de comercial de margarina, por exemplo, estão perdendo totalmente o espaço para vídeos curtos, memes e um humor que celebra o espontâneo. Em outras palavras, para essa turma, ser autêntico é mostrar as falhas e saber rir de si mesmo. O resultado? O conteúdo que mais bomba é aquele que parece que foi um amigo que fez, e não uma empresa.
A Conversa é o que Importa: o engajamento de verdade mora nos comentários
E tem mais: o jeito que a Geração Alfa consome conteúdo é totalmente baseado em relacionamento. Na real, o número de “curtidas” já nem é tão importante assim. O que vale mesmo, para eles, é a bagunça boa que acontece nos comentários, os vídeos de resposta, os “duetos”. A conversa, no fundo, é o coração da experiência. Eles não querem só assistir de camarote; pelo contrário, eles fazem questão de participar, de dar pitaco, de transformar o que veem. Por isso, as marcas e os criadores que não entram nessa dança e ignoram o diálogo estão, sinceramente, perdendo a maior chance de criar uma comunidade de verdade.
O Idioma Oficial? Humor e Coisas Aleatórias
No fim das contas, se a Geração Alfa tivesse um idioma universal, ele com certeza seria uma mistura de humor e aleatoriedade. Sabe aquelas tendências que parecem não ter pé nem cabeça para os mais velhos? Elas viralizam justamente porque carregam esse selo de autenticidade. Na prática, essa preferência pelo esquisito é uma resposta direta a um mundo de propagandas e conteúdos previsíveis. Resumindo, ao abraçar o que é estranho e engraçado, esses jovens criam sua própria cultura e um sentimento de que pertencem a algo. E para se conectar com eles, não basta só entender as piadas, é preciso estar disposto a entrar na brincadeira de coração.