Primeiramente, se existe uma verdade universal para as agências, é que nenhum contrato com um cliente dura para sempre. Inicialmente, mais cedo ou mais tarde, surge um pedido de proposta (RFP) que inicia o conhecido processo de reconquistar a confiança do cliente. No entanto, à medida que os métodos de negociação publicitária e as abordagens de segmentação evoluem, continuar fazendo “o que sempre foi feito” já não é suficiente. Além disso, as exigências dos clientes estão cada vez mais complexas.
Por Que os Clientes Escolhem Agências?
Antes de mais nada, tradicionalmente, os clientes recorrem às agências por duas razões principais:
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Primeiramente, acesso a inventários de mídia exclusivos – graças a relacionamentos consolidados com emissoras, canais e plataformas.
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Em segundo lugar, estratégias avançadas de segmentação – com tecnologias que atendem a necessidades específicas de alcance e desempenho.
Contudo, a inovação tecnológica tem reduzido progressivamente essa vantagem competitiva. Por exemplo, com o crescimento de negociações programáticas e leilões automatizados, os relacionamentos pessoais perdem relevância. Além do mais, muitas agências agora oferecem serviços semelhantes, dificultando a diferenciação. Portanto, é preciso buscar novos diferenciais.
Como a Tecnologia Pode Transformar RFPs
Nesse sentido, o momento é de ação: as agências precisam utilizar a tecnologia para criar ou reforçar novas capacidades. Entre essas, a mais importante é o potencial dos dados criativos. Dessa forma, é possível se destacar no mercado.
1. A IA Generativa Está Revolucionando os Pitches
Atualmente, os clientes buscam agências que acompanhem inovações, como o boom de IA generativa. Segundo dados da Forrester:
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Especificamente, 70% dos tomadores de decisão usam IA generativa para conceitos iniciais.
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Além disso, 59% a empregam para otimizar insights sobre o público.
Consequentemente, quem não adota essas ferramentas fica para trás.
2. Critérios para Escolher a IA Certa
De acordo com a Coca-Cola, as agências devem avaliar tecnologias com base em:
| Critério | Descrição |
|---|---|
| Propósito claro | Em primeiro lugar, a solução deve resolver um problema específico. |
| Integração perfeita | Igualmente importante, deve funcionar com sistemas existentes. |
| Eficácia comprovada | Principalmente, resultados mensuráveis e ética garantida. |
| Escalabilidade | Por fim, adaptável a diferentes clientes e necessidades. |
Quatro Perguntas que Todo Pitch Precisa Responder
Para ilustrar, veja como estruturar um RFP vencedor:
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Sua solução incorpora dados criativos ao stack de Marketing?
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Nesse caso, equipes de mídia e criação devem trabalhar juntas para otimizar campanhas.
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Você utiliza dados criativos em tempo real para otimizar anúncios?
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Por exemplo, machine learning permite ajustes instantâneos com base em insights.
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Como você mede o impacto criativo nas campanhas?
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Ou seja, dados devem mostrar correlação entre criatividade e desempenho.
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Sua agência combina IA com expertise humana?
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Em outras palavras, tecnologia deve ampliar, não substituir, a criatividade estratégica.
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Conclusão: Dados Criativos São o Diferencial
Em resumo, a qualidade criativa é o principal motor da eficácia, com 80% dos profissionais considerando-a essencial (Marketing Week). Portanto, agências que integram dados criativos em seus processos terão vantagem competitiva.
Finalmente, para vencer RFP, é crucial:
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Antes de tudo, adotar IA com propósito.
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Em seguida, integrar dados criativos em tempo real.
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Por último, demonstrar resultados mensuráveis.
Assim sendo, as agências não apenas mantêm clientes, mas também se tornam parceiros estratégicos indispensáveis. Em conclusão, a mudança não é opcional – é necessária.